domingo, 29 de março de 2009

Sobre o que eu não entendo.


Olá, tudo bem? Eu falo mal de pessoas. E você?
Não vejo problema algum em assumir isso. Acho estranho quem diz que não fala. Mesmo. Porque, minha gente, não há vivente neste mundo de meu deus que não sinta a língua coçar e a vontade de destilar o veneno ser mais forte. Caso alguém conheça esse ser, me apresente. Vou saudar a criatura e ficar na espreita esperando um vacilo.
Bom, como eu não estou aqui para falar dessa característica, tampouco desse ser de luz intensa que eu não conheço, aviso-lhes: vou falar mal de uma colega. Para proteger a identidade da querida, não citarei o nome. Sou legal, gente. O nome da fofucha será AFormandaDoMilênio. Sim, isso mesmo.
O fato é que AFormandaDoMilênio, como o próprio nome já diz, vai se formar. Alías, deixa eu ver aqui no Msn. Ah, parece que se formou. Sensacional. Como eu ia dizendo, AFormandaDoMilênio descobriu que no final de toda graduação rola uma formatura. Imagino como seja emocionante pra ela. A emoção é tanta que quando ainda faltava 1 ano para esse momento inexorável, minha cara colega já gritava no Msn em frases - sim, porque pra mim quem escreve em caixa alta está gritando - algo do tipo " PRÉ-FORMANDAAAAA!", "NÃO INCOMODE, ESTOU FAZENDO A MINHA MONOGRAFIA", "ATOLADA NA MONOGRAFIA" e afins. Até hoje eu não entendi o que diabo a levava a estar no Msn, se ela tinha o tratado de Tordesilhas para escrever com a carta da princesa Isabel em anexo. Incógnita.
Como já disse antes, entendo a emoção. Também estou meio emocionada com o fim que se aproxima, mas ainda tenho minhas faculdades mentais no lugar. O fim da graduação é o começo, minha gente. O Msn é só um programa para você conversar com amiguinhos. Para anúncios, recomendo outdoors. Eu acho mais digno. Óbvio que existem casos bem piores que o da minha querida AFormandaDoMilênio, mas hoje eu escolhi falar dela. Vou ali limpar o veneno no canto da boca.

Qualquer semelhança é mera coincidência.
AFormandaDoMilênio , não me odeie.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Eu poderia estar dormindo.


Antes de mais nada, digo logo que, ao invés de estar aqui escrevendo, eu poderia estar dormindo. Digo essa frase sempre. Porque dormir é vida. Dormir é ar. Dormir é existência. Pronto, assumi meu vício. E com orgulho, diga-se de passagem.

Você, que está aí agora lendo isso aqui, também poderia estar dormindo. Poderia até me encontrar na terra dos sonhos. Que beleza! Conversaríamos sobre música, o show do Los Hermanos que eu perdi, e o do Camelo que eu vou perder, os desejos que a gente carrega no peito safado, as insatisfações que alfinetam nossa alma, os alvos de cobiça de cada dia, as raivinhas que imbecilmente deixamos viver, as sutilezas da existência. Na verdade, posso conversar sobre tudo isso quando estou acordada, mas ultimamente tenho sido acometida por uma preguiça infame, uma falta de disposição de abrir a boca perto de pessoas. Tirando meu brother imaginário - que me ouve pra caralho todos os dias - não tenho sentido vontade de conversar com ninguém. Isso é sério. Pior de tudo é que nem um analista eu posso procurar sem ficar com a idéia fixa na cabeça: eu poderia estar dormindo.
* Como eu não estou dormindo agora e a Raysla deixou uma atividade pra mim, vou ser dedicada e responder tudinho. Tenho que listar sete coisas que me fazem sorrir e passar pra mais sete pessoas. Lá vai:
1- Estar apaixonada.
2- Minha mãe.
3- Encontrar gente querida.
4- Ganhar presentes.
5- Beber com meus amigos.
6- Meu sobrinho Pietro.
7- As bobagens da vida.
As 7 criaturas que indico para esse dever de casa:
Gabi - Correspondência Quimérica
Loh- Um som de voz
Alan- Versos Controversos
Juliana- Descalça a beira mar
Bele- Bele K. e perigosa
Gabriela- Vida que começa
Taís- Universo Feminino
Ah, ganha-se um selinho fofo, babies. :)

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sobre regressos, retornos e afins.

Quase todo mundo que me conhece – se não todos – sabem que eu sou fã do Los Hermanos. É, fã mesmo. Já passei incalculáveis horas ouvindo cd’s, pensando no quão impressionante é a capacidade do Camelo e do Amarante de reproduzir em música os meus sentimentos, zicas e afins. Desde que eles decidiram pelo hiato sem previsão de retorno, volta e meia alguém me pergunta algo do tipo: “e aí, cadê a sua banda? Acabou, né?” Antes eu me irritava um pouquinho. Hoje eu acho graça. Por ser uma banda que marcou muito uma fase em minha vida, me senti meio que abandonada quando eles saíram de férias. Já faz mais de um ano, eu acho, e só hoje consegui escrever algo sobre isso, mesmo já tendo tentado algumas vezes. Retornos são bons, ás vezes. Não alimento esperanças no regresso deles. Se rolar, vou adorar. Mesmo. Se não rolar, continuo vivendo. E eles também, ainda bem.
O fato é que hoje – e somente hoje – tomei conhecimento do retorno dos Backstreet Boys e dos shows que eles farão aqui no Brasil. Na minha adolescência eu era fã desses caras. Sério. E nem tenho vergonha de assumir. O Brian era o meu favorito, mesmo todo mundo dizendo que ele parecia com um rato. Pessoas, todas aquelas que me disseram isso infindáveis vezes, eu vos digo: tenho que concordar um pouquinho com vocês! Antes de concluir essa reflexão, fui ver uma foto atual dos meninos. É, muita coisa mudou. O Kevin nem está mais a fim de fazer cara  sensual, enquanto canta que alguém quebrou o coração dele. O AJ, que era o revoltado da turma, está meio careca, o rosto redondo, mas continua querendo ser o “bad boy”. Howie D, que nunca se destacou muito – isso é fato – continua com aquela cara de latino gente boa e sexy, mas um tanto quanto coroa. O Brian se parece mais com um ratinho, só que com uma franja que eu não entendi. Tá, tudo bem, parei. E o Nick, o mais novinho, continua bonitinho, mas não é mais a mesma coisa, se é que vocês me entendem.
Antes que alguém queira me espancar por estar insinuando que o passar dos anos faz com que as pessoas mudem pra pior, deixo claro que não se trata disso. Não mesmo. Não possuo a fonte da juventude eterna para me dar a esse luxo. O que quero dizer é que os Backstreet Boys não são mais os mesmos, de modo que a banda e tudo que ela representava e fazia me parece sem nexo no tempo atual. Eu posso estar enganada, mas fico com as seguintes dúvidas: será que eles vão dançar Everybody daquele mesmo jeitinho? Será que vão fazer clipes no esquema amo-a-garota-mais-linda-da-Flórida-mas-ela-não-vai-me-querer-até-o-final-do-clipe? Será que as adolescentes de hoje – cada vez mais complexas de se entender – vão curtir? Será que não vai ser mais uma volta relâmpago acompanhada de igual sumiço, que nem fizeram as Spice Girls?
Tenho meio que o pé atrás com essas coisas. Vamos ver no que dá. No mais, continuo achando que retornos são bons, ás vezes. E só ás vezes.


domingo, 1 de março de 2009

Parei de beber.


É, parei. Sério. Me sinto a Santana falando isso, mas adianto logo que não sou como ela e aqui em casa ninguém precisa esconder os frascos de perfume. O fato é que, motivada pelo meu amigo Eduardo * - que foi quem me iniciou no mundo do álcool - e também por meu hiato de 1 mês em virtude de um novo adorno que coloquei, decidi parar. Quero dar um tempo e testar como será o meu comportamento nas ocasiões onde algumas cervejas me davam uma leveza boa de sentir na hora e péssima de segurar no dia seguinte. Odeio ressaca álcoolica. Acho até que mais do que a ressaca moral. Na possibilidade de escolher, nenhuma das duas . Se bem que ando necessitando perder a dignidade numa noite qualquer dessas e voltar pra casa com os sapatos nas mãos,os pés desfalecidos de tanto dançar e uma garrafa de água mineral. Bem digna. Vou testar na próxima sexta-feira e depois volto aqui para contar no que deu. Ou não. Vai saber.


* Eduardo é meu amigo-parceiro-guru-irmão-amante-dupla-a-porra-toda-em-minha-vida.